Tarot: O que é e qual sua origem? - Oráculos web
Atualizado: 25 de set.
O Tarot é um fascinante sistema de adivinhação que se vale de um conjunto especial de cartas, conhecido como baralho de Tarot, para revelar ideias e orientações. Este baralho é meticulosamente organizado em 78 cartas, as quais se dividem em dois segmentos principais: os Arcanos Maiores, um grupo de 22 cartas que vão do número 0 ao 21, e os Arcanos Menores, abrangendo 56 cartas distribuídas em quatro naipes distintos. Cada carta é carregada de simbolismo profundo, representando uma vasta gama de experiências humanas e aspectos da jornada da vida.
Origem e Evolução Histórica do Tarot
A história do Tarot é envolta em mistério e especulação. As primeiras evidências de cartas similares às de Tarot surgiram na Europa no século XV, inicialmente como um jogo de cartas chamado "trionfi" ou "tarocchi". Essas cartas eram ricamente ilustradas com figuras alegóricas e arquétipos, representando diferentes aspectos da vida humana e da sociedade da época.
Embora o uso inicial do Tarot fosse predominantemente recreativo, com o tempo, as cartas começaram a ser associadas à adivinhação e ao ocultismo. A simbologia rica e complexa das cartas, aliada à crença em sua capacidade de revelar sobre o futuro e o destino, impulsionou o Tarot para além do simples entretenimento, transformando-o em uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento e a busca por orientação.
Evolução e Transformação: A Influência do Renascimento e do Ocultismo
Durante o Renascimento, o Tarot passou por uma transformação significativa, com a incorporação de elementos da filosofia hermética, da astrologia e da Cabala. Essa fusão de conhecimentos e tradições místicas enriqueceu ainda mais a simbologia das cartas, conferindo-lhes um significado mais profundo e esotérico.
No século XVIII, o Tarot ganhou popularidade nos círculos ocultistas, sendo utilizado por magos, alquimistas e esoteristas como um instrumento para acessar o inconsciente e explorar os mistérios do universo. Essa associação com o ocultismo contribuiu para a criação de diferentes escolas e tradições de interpretação do Tarot, cada uma com suas próprias abordagens e métodos.
O Tarot Moderno: Um Oráculo para o Autoconhecimento
No século XX, o Tarot experimentou um renascimento, impulsionado pelo movimento da Nova Era e pelo interesse crescente em espiritualidade e autoconhecimento. As cartas de Tarot se tornaram uma ferramenta popular para a introspecção, a reflexão e a busca por significado na vida.
Atualmente, o Tarot é utilizado por pessoas de diferentes origens e crenças, como um meio de explorar questões pessoais, tomar decisões e buscar orientação em momentos de incerteza. A leitura de Tarot não se trata apenas de prever o futuro, mas sim de acessar a sabedoria interior e encontrar respostas dentro de si mesmo.
O Tarot e a Jornada do Herói: Um Caminho de Autodescoberta
Uma das interpretações mais populares do Tarot é a sua associação com a Jornada do Herói, um arquétipo presente em diversas culturas e mitologias. As cartas de Tarot representam diferentes etapas dessa jornada, desde o chamado à aventura até o retorno transformado.
Ao explorar as cartas do Tarot, somos convidados a embarcar em nossa própria jornada de autodescoberta, enfrentando desafios, superando obstáculos e aprendendo com as experiências ao longo do caminho. O Tarot se torna, assim, um guia para o autoconhecimento, um espelho que reflete nossos medos, desejos e potencialidades.
O Tarot: Um Legado de Sabedoria e Mistério
A história do Tarot é uma jornada fascinante através do tempo, repleta de mistérios, transformações e reinterpretações. Desde suas origens como um jogo de cartas até sua consagração como um oráculo poderoso, o Tarot tem sido um companheiro constante da humanidade em sua busca por significado e autoconhecimento.
Ao explorar as cartas de Tarot, somos convidados a mergulhar em um universo de símbolos, arquétipos e sabedoria ancestral. O Tarot nos desafia a olhar para dentro de nós mesmos, a questionar nossas crenças e a descobrir nosso próprio caminho.
Portanto, que as cartas de Tarot continuem a nos guiar e inspirar em nossa jornada de autodescoberta, revelando os mistérios que se escondem em nosso interior e nos conectando com a sabedoria universal que permeia todas as coisas.
Jornada Através do Esoterismo: Um Guia pelos Caminhos do Tarot
Esta lista, intitulada "Jornada Através do Esoterismo: Um Guia pelos Caminhos do Tarot", oferece uma porta de entrada para o vasto e multifacetado universo do Tarot. Cada baralho, com sua origem única, conjunto de simbolismos e singularidades, convida os praticantes a explorar diferentes aspectos da sabedoria ancestral, psicologia profunda e espiritualidade. Seja guiado pela mitologia, pela estrutura esotérica, pela magia cerimonial ou pela introspecção psicológica, cada sistema do Tarot promete uma jornada enriquecedora de autoconhecimento e reflexão.
Tarot de Marselha
Origem:
França, século XVII.
Simbolismo:
Rico em simbolismos medievais e renascentistas, com ênfase em arquétipos universais.
Singularidades:
Considerado um dos mais antigos e influentes, as imagens do Tarot de Marselha são icônicas e servem de base para muitas interpretações simbólicas no Tarot.
Tarot Rider-Waite
Origem:
Estados Unidos, início do século XX, criado por Arthur Edward Waite e ilustrado por Pamela Colman Smith.
Simbolismo:
Incorpora simbolismo esotérico, cristão, cabalístico e astrológico, com imagens detalhadas que facilitam a leitura intuitiva.
Singularidades:
Foi um dos primeiros baralhos a incluir ilustrações simbólicas nos Arcanos Menores, não apenas nos Maiores, revolucionando a forma como o Tarot é interpretado.
Origem:
Varia, com múltiplas versões criadas em diferentes países.
Simbolismo:
Focado em mensagens e guias espirituais, incorporando a simbologia dos anjos e do reino celestial.
Singularidades:
Proporciona conforto e orientação espiritual, sendo frequentemente utilizado para encontrar esperança e direção em momentos de incerteza.
Origem:
Inspirado nos ensinamentos de Osho, foi criado no final do século XX.
Simbolismo:
Centra-se na compreensão e na consciência do momento presente, com uma forte ênfase no crescimento espiritual e na meditação.
Singularidades:
Difere significativamente dos baralhos tradicionais, focando na transformação pessoal e no despertar interior.
Origem:
Criado por Liz Greene e Juliet Sharman-Burke na década de 1980.
Simbolismo:
Baseia-se em mitologias de diversas culturas, utilizando deuses e deusas como figuras arquetípicas.
Singularidades:
Fornece uma rica tapeçaria de mitos para explorar os temas universais da existência humana.
Origens:
Inspirado nas tradições pagãs e na cultura Wicca, que celebram a natureza e o feminino divino.
Resgata a sabedoria das bruxas ancestrais, suas práticas mágicas e conexão com o mundo natural.
Busca reconectar as pessoas com sua intuição e poder pessoal, através da magia e da espiritualidade.
Simbolismo e Arquétipos:
As cartas retratam símbolos e arquétipos da bruxaria, como ervas, cristais, animais de poder e deusas.
Cada carta possui um significado específico, relacionado a rituais, feitiços, ciclos da natureza e fases da lua.
A simbologia rica e profunda convida à reflexão e à conexão com a magia presente em cada um de nós.
Singularidades:
Abordagem mágica e intuitiva, que vai além da simples adivinhação.
Ferramenta de autoconhecimento, empoderamento e conexão com a magia interior.
Estimula a intuição, a criatividade e a conexão com a natureza.
Pode ser utilizado para rituais, feitiços, meditações e práticas de autocura.
Origens e Inspiração:
Inspirado nas religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, que reverenciam os Orixás como divindades da natureza e da vida.
Resgata a sabedoria ancestral dos povos africanos e sua profunda conexão com a natureza e o divino.
Busca reconectar as pessoas com a ancestralidade, a espiritualidade e a força dos Orixás.
Simbolismo e Arquétipos:
As cartas retratam os Orixás, suas características, domínios e símbolos sagrados.
Cada carta possui um significado específico, relacionado aos arquétipos dos Orixás, suas qualidades, desafios e ensinamentos.
A simbologia rica e profunda convida à reflexão, à conexão com a ancestralidade e à busca por orientação espiritual.
Singularidades:
Abordagem espiritual e intuitiva, que vai além da simples adivinhação.
Ferramenta de autoconhecimento, conexão com a ancestralidade e fortalecimento da fé.
Estimula a intuição, a conexão com a natureza e a busca por orientação espiritual.
Pode ser utilizado para rituais, oferendas, meditações e práticas de autocura.
Tarot Thoth (Crowley)
Origem:
Reino Unido, meados do século XX, criado por Aleister Crowley e ilustrado por Lady Frieda Harris.
Simbolismo:
Profundo, com elementos de astrologia, alquimia, cabala e mitologias de diversas culturas, visando a evolução espiritual e o autoconhecimento.
Singularidades:
Notável pela complexidade e riqueza de seus detalhes artísticos e simbólicos, o Tarot Thoth é desenhado para refletir as nuances da filosofia de Crowley sobre a magia e o esoterismo.
Origem:
Argentina, criado por Igor Kier no século XX.
Simbolismo:
Inspirado na cultura, mitologia e simbolismo do Egito Antigo, este baralho busca conexões com a sabedoria ancestral egípcia.
Singularidades:
Diferencia-se por sua ênfase no esoterismo egípcio, com cartas que remetem diretamente a deuses, símbolos e conceitos daquela antiga civilização, propondo uma viagem ao conhecimento oculto.
Tarot de Eliphas Lévi
Origem:
O Tarot de Eliphas Lévi não é um baralho em si, mas sim referência à influência do ocultista francês Eliphas Lévi (1810-1875) sobre a teoria e prática do Tarot. Lévi é considerado um dos responsáveis pela popularização do Tarot no ocultismo moderno, especialmente por suas correlações entre os arcanos do Tarot, a cabala e o esoterismo cristão.
Simbolismo:
Embora Lévi não tenha criado um baralho específico, seus escritos enriqueceram o Tarot com uma camada de simbolismo esotérico, introduzindo conceitos como a associação dos 22 Arcanos Maiores com as letras do alfabeto hebraico e os caminhos da Árvore da Vida.
Singularidades:
A singularidade da contribuição de Lévi está mais nas ideias e interpretações que influenciaram gerações subsequentes de tarólogos e na forma como o Tarot é compreendido dentro do contexto ocultista, transformando-o em uma ferramenta de iniciação e iluminação espiritual.
Origem:
Inspirado em diversas culturas e tradições que reverenciam o feminino divino.
Resgata a sabedoria ancestral de deusas como Ísis, Afrodite, Gaia, entre outras.
Busca reconectar as pessoas com a energia feminina presente em si mesmas e na natureza.
Simbolismo:
As cartas representam diferentes aspectos da Deusa, como força, intuição, criatividade e amor.
Cada carta possui um significado específico, relacionado a ciclos da natureza, fases da lua e arquétipos femininos.
A simbologia rica e profunda convida à reflexão e à conexão com o sagrado feminino.
Singularidades:
Abordagem holística e intuitiva, que vai além da simples adivinhação.
Ferramenta de autoconhecimento e empoderamento feminino.
Estimula a conexão com a intuição, a criatividade e a espiritualidade.
Pode ser utilizado para rituais, meditações e práticas de cura.
Tarot Charles VI (Gringonneur)
Origem:
Frequentemente associado ao baralho encomendado por Charles VI da França em 1392, este Tarot é muitas vezes atribuído a Jacquemin Gringonneur, um artista da época, embora essa atribuição seja tema de debate entre historiadores. Importante destacar que esta associação histórica é controversa e alguns estudiosos argumentam que o chamado Tarot de Charles VI, na verdade, não é um Tarot no sentido oracular do termo, mas sim um conjunto de cartas de corte.
Simbolismo:
As cartas que sobreviveram (e são frequentemente associadas a esse nome) exibem um estilo artístico medieval e são consideradas entre as mais antigas representações de cartas de Tarot, mostrando elementos simbólicos que seriam desenvolvidos em baralhos posteriores.
Singularidades:
A importância deste conjunto de cartas reside mais em seu valor histórico e artístico do que no uso oracular. As imagens refletem a iconografia medieval e fornecem uma visão fascinante sobre os primórdios do design de cartas de Tarot, oferecendo um vislumbre dos temas e figuras que seriam padronizados em baralhos futuros.
Mandalas de Tarot: Espelhos da Alma e Mapas Estelares
Convite a uma viagem pelo universo simbólico do Tarot através de suas mandalas, destacando especialmente a Mandala Astrológica. Ao adentrar esses padrões sagrados, descobrimos não apenas métodos para aprofundar nossas leituras, mas também caminhos para conectar os ensinamentos ancestrais do Tarot com as verdades universais da astrologia, proporcionando uma visão holística da jornada humana.
As leituras de Tarot oferecem uma janela para o subconsciente, guiando-nos através dos labirintos da mente e da alma. Uma das ferramentas mais poderosas para ampliar essa jornada são as mandalas de Tarot, arranjos específicos de cartas que formam padrões simbólicos, cada um com seu próprio propósito e significado. Esses padrões não apenas embelezam a prática do Tarot mas também aprofundam a compreensão das mensagens transmitidas pelas cartas.
Mandalas Tradicionais no Tarot
Entre as mandalas mais conhecidas no universo do Tarot, encontra-se a Cruz Celta, um arranjo que proporciona ideias sobre o passado, presente e futuro do consulente, refletindo sobre as influências externas, esperanças e medos. Outro exemplo é a Mandala da Árvore da Vida, que utiliza a estrutura da Cabala para explorar as dimensões espirituais, materiais e emocionais da vida do indivíduo.
Explorando a Vida através da Mandala Astrológica no Tarot
A Mandala Astrológica no Tarot é uma ferramenta de leitura profundamente rica e complexa, que incorpora a estrutura circular familiar na astrologia, refletindo os 12 signos do zodíaco. Esta mandala é notavelmente valiosa em consultas de Tarot, pois abrange todos os aspectos da vida de uma pessoa, oferecendo ideias detalhadas e específicas. Cada uma das 12 casas corresponde a uma área da vida e está associada a um signo astrológico específico, trazendo uma camada adicional de significado às leituras de Tarot.
Estrutura Completa da Mandala Astrológica
1ª Casa: O Eu e a Identidade Pessoal - Signo Correspondente: Áries. Esta casa aborda o senso de self, a imagem pessoal e a abordagem da vida.
2ª Casa: Recursos e Valores - Signo Correspondente: Touro. Foca na segurança material, finanças e valores pessoais.
3ª Casa: Comunicação e Aprendizado - Signo Correspondente: Gêmeos. Relacionada à comunicação, ao aprendizado e às relações próximas, como irmãos.
4ª Casa: Lar e Família - Signo Correspondente: Câncer. Examina o ambiente doméstico, as raízes emocionais e as questões familiares.
5ª Casa: Prazer e Criatividade - Signo Correspondente: Leão. Diz respeito à expressão criativa, prazer, romance e filhos.
6ª Casa: Saúde e Serviço - Signo Correspondente: Virgem. Foca na saúde, no trabalho diário e nos hábitos.
7ª Casa: Parcerias e Relacionamentos - Signo Correspondente: Libra. Aborda relações significativas, como casamentos e sociedades.
8ª Casa: Transformação e Sexualidade - Signo Correspondente: Escorpião. Relacionada à transformação, sexualidade, morte e renascimento, além de recursos compartilhados.
9ª Casa: Filosofia e Viagens Longas - Signo Correspondente: Sagitário. Explora a busca por significado, educação superior, viagens longas e espiritualidade.
10ª Casa: Carreira e Status Social - Signo Correspondente: Capricórnio. Concentra-se na carreira, ambições e estrutura social.
11ª Casa: Amizades e Grupos - Signo Correspondente: Aquário. Aborda amizades, grupos, esperanças e sonhos.
12ª Casa: Espiritualidade e Subconsciente - Signo Correspondente: Peixes. Relacionada ao subconsciente, espiritualidade, isolamento e encerramentos.
Esta mandala, ao ser aplicada em uma consulta de Tarot, oferece uma visão abrangente e multifacetada da jornada do consulente, refletindo a complexidade da vida humana através do prisma dos arquétipos do Tarot e da astrologia. Por abordar todos os aspectos da existência, desde o mais mundano até o espiritual e transcendental, a Mandala Astrológica pode ser considerada uma das abordagens mais ricas e reveladoras na prática do Tarot.
Desvendando a Complexidade da Vida Através da Casa Derivada na Mandala Astrológica do Tarot
A aplicação da técnica de casa derivada na Mandala Astrológica do Tarot enriquece significativamente a leitura, revelando nuances e interações complexas entre as diversas áreas da vida do consulente. Este método permite uma exploração detalhada não só dos aspectos pessoais do consulente, mas também das dinâmicas que envolvem as pessoas significativas em sua vida, como membros da família e parceiros.
Por exemplo, ao analisar a casa 4, que representa o lar e as questões familiares, com foco na figura da mãe do consulente (Câncer), pode-se olhar para a casa 5 (Leão), interpretada como o dinheiro ou os recursos financeiros da mãe.
Quando a leitura se volta para a casa 5, que simboliza os filhos, criatividade e prazer (Leão), e se deseja entender mais sobre o primeiro filho do consulente, pode-se explorar a casa 11 a partir desta, que seria a esposa do primeiro filho (Aquário). Isso revela como as amizades, esperanças e sonhos da esposa do filho podem influenciar ou refletir nas dinâmicas familiares e na vida do consulente.
Considerando a casa 7, que aborda parcerias significativas e casamento (Libra), para entender melhor as dinâmicas com o marido da consulente, pode-se examinar a casa 8 a partir dela (Escorpião), que diz respeito às finanças do parceiro, incluindo heranças, dívidas e outros recursos compartilhados. Isso permite uma análise das influências econômicas na relação e como elas afetam a estabilidade e as transformações dentro do casamento.
Este método de leitura se estende a outras áreas, permitindo uma compreensão abrangente das interconexões familiares e pessoais. Ao investigar a casa 3 (Gêmeos), que simboliza comunicação e irmãos, e desejar explorar a relação com um irmão específico, pode-se olhar para a casa 7 (Libra) a partir dela, que representaria as parcerias e relações significativas desse irmão, oferecendo perspectivas sobre como as relações externas afetam a dinâmica familiar.
A casa derivada, portanto, amplia o escopo da leitura do Tarot, permitindo uma análise profunda que abrange não apenas o consulente, mas também as pessoas que são importantes em sua vida, oferecendo uma visão holística e detalhada das influências que moldam sua experiência.
O Tarot na Era Digital: Uma Viagem do Medieval ao Virtual
A jornada do Tarot, desde seus primórdios até a era digital, é um fascinante percurso que reflete a evolução da humanidade em busca de conhecimento e orientação espiritual. Inicialmente introduzido na Europa medieval como um simples jogo de cartas, o Tarot rapidamente transcendeu essa função, assumindo um papel significativo na prática da adivinhação já no século XVIII. Essa transformação marcou o início de uma nova era para o Tarot, consolidando-o como um importante instrumento esotérico para explorar o subconsciente e o divino.
Ao longo dos séculos, técnicas ancestrais como a leitura de folhas de chá e a interpretação de runas influenciaram e enriqueceram o simbolismo e a prática do Tarot, contribuindo para sua diversidade e profundidade. No entanto, foi a chegada da era digital e o avanço da tecnologia que revolucionaram a forma como as consultas de Tarot são realizadas.
Desde o início dos anos 2000, a internet facilitou o surgimento de inúmeros sites e plataformas de consulta esotérica, permitindo que tarólogos e consulentes se conectem independentemente de distâncias geográficas. Websites começaram a oferecer leituras de Tarot online, democratizando o acesso a essas práticas e permitindo que um número cada vez maior de pessoas explorasse o Tarot para orientação pessoal e espiritual.
A viabilidade e credibilidade das consultas de Tarot online são fundamentadas em uma compreensão mais profunda da conexão energética que transcende o físico. Argumenta-se que a energia e a intuição não estão limitadas pelas barreiras físicas, permitindo que o tarólogo capte as vibrações e as nuances da situação do consulente, mesmo à distância. Essa conexão é facilitada pela intenção clara e pela abertura tanto do leitor quanto do consulente, estabelecendo um canal energético que possibilita uma leitura significativa e profunda das cartas.
A tecnologia moderna, por meio de videoconferências, mensagens instantâneas e e-mails, oferece uma plataforma para que essas consultas sejam realizadas de maneira eficaz, proporcionando uma experiência autêntica e acessível. Além disso, a flexibilidade e conveniência das leituras online atraem um público diversificado, muitos dos quais podem não ter acesso a um tarólogo presencialmente. A introdução do trabalho remoto no campo esotérico, especialmente nas consultas de Tarot online, trouxe benefícios significativos tanto para os tarólogos quanto para os consulentes. As equipes de tarólogos que trabalham em um sistema home-office desfrutam de flexibilidade de horários, redução de custos com deslocamento e a possibilidade de atender clientes de várias partes do mundo, tudo isso sem sair de casa. Esse modelo de trabalho não apenas democratiza o acesso ao Tarot, permitindo que pessoas de diversas camadas da sociedade se beneficiem dessa prática espiritual, mas também oferece oportunidades de remuneração a tarólogos que residem em locais com poucas oportunidades de emprego presencial.
A vantagem do home-office no mundo esotérico se estende além da comodidade e da economia financeira. Ela permite que os tarólogos criem um ambiente de trabalho personalizado e tranquilo, o que pode potencializar sua conexão espiritual e sua capacidade de interpretação das cartas. Além disso, atingir um público mais amplo online contribui para a quebra de estigmas sobre o Tarot e outras práticas esotéricas, promovendo uma maior aceitação cultural.
Em conclusão, a evolução do Tarot, de um jogo de cartas medieval a uma prática esotérica acessível globalmente via web, ilustra não apenas a adaptabilidade desta antiga ferramenta de adivinhação, mas também a busca contínua do ser humano por compreensão, orientação e conexão espiritual.
A era digital oferece uma nova dimensão para essa jornada, ampliando horizontes e possibilitando que a sabedoria do Tarot continue a orientar as gerações futuras, independentemente de onde estejam no mundo. O modelo de trabalho remoto no esoterismo, especificamente nas consultas de Tarot online, é um testemunho da evolução contínua da prática e de seu potencial de enriquecer vidas em uma escala global.
A estrutura do Tarot de Marselha inclui 78 cartas, divididas entre os Arcanos Maiores e Menores. Aqui está uma visão geral dessas cartas com seus significados e palavras-chave. Devido à complexidade e à quantidade de informação, a lista será simplificada para fornecer uma visão geral compreensível.
Arcanos Maiores (22 cartas)
0 - O Louco: Novos começos, aventura, inocência. Palavras-chave: Inocência, Liberdade, Despreocupação.
I - O Mago: Criatividade, autoconfiança, habilidade. Palavras-chave: Habilidade, Criatividade, Recurso.
II - A Papisa: Intuição, conhecimento oculto, sabedoria. Palavras-chave: Sabedoria, Intuição, Paciência.
III - A Imperatriz: Fertilidade, ação, criatividade. Palavras-chave: Criatividade, Natureza, Maternidade.
IV - O Imperador: Autoridade, estrutura, controle. Palavras-chave: Estrutura, Autoridade, Pai.
V - O Papa: Espiritualidade, orientação, autoridade moral. Palavras-chave: Orientação, Conhecimento, Espiritualidade.
VI - Os Enamorados: Relacionamentos, escolhas, união. Palavras-chave: Escolha, Amor, União.
VII - O Carro: Vitória, direção, controle. Palavras-chave: Sucesso, Determinação, Controle.
VIII - A Justiça: Equilíbrio, honestidade, justiça. Palavras-chave: Justiça, Equilíbrio, Responsabilidade.
IX - O Eremita: Reflexão, introspecção, sabedoria. Palavras-chave: Reflexão, Solidão, Busca.
X - A Roda da Fortuna: Ciclos, mudanças, destino. Palavras-chave: Destino, Mudança, Ciclos.
XI - A Força: Coragem, força interior, convicção. Palavras-chave: Força, Coragem, Paciência.
XII - O Pendurado: Sacrifício, nova perspectiva, suspensão. Palavras-chave: Sacrifício, Liberação, Perspectiva.
XIII - A Morte: Transformação, fim, transição. Palavras-chave: Fim, Transformação, Transição.
XIV - A Temperança: Equilíbrio, moderação, paciência. Palavras-chave: Moderação, Equilíbrio, Saúde.
XV - O Diabo: Materialismo, desafios, vinculação. Palavras-chave: Tentação, Materialismo, Controle.
XVI - A Torre: Colapso, revelações, liberação. Palavras-chave: Destruição, Revelação, Caos.
XVII - A Estrela: Esperança, fé, inspiração. Palavras-chave: Esperança, Fé, Clareza.
XVIII - A Lua: Ilusão, medo, ansiedade. Palavras-chave: Ilusão, Medo, Confusão.
XIX - O Sol: Alegria, sucesso, vitalidade. Palavras-chave: Felicidade, Sucesso, Vitalidade.
XX - O Julgamento: Julgamento, renascimento, inner calling. Palavras-chave: Avaliação, Renovação, Chamado.
XXI - O Mundo: Completude, realização, viagem. Palavras-chave: Realização, Sucesso, Integração.
Arcanos Menores (56 cartas)
Copas (Elemento: Água - Emoções, relações)
Ás de Copas: Amor universal, nova relação. Palavras-chave: Amor, Novo começo, Emoção.
Dois de Copas: Parceria, união. Palavras-chave: União, Conexão, Atração.
Três de Copas: Celebração, amizade. Palavras-chave: Celebração, Amizade, Comunhão.
Quatro de Copas: Contemplação, apatia. Palavras-chave: Apatia, Meditação, Reavaliação.
Cinco de Copas: Perda, desapontamento. Palavras-chave: Perda, Arrependimento, Foco no negativo.
Seis de Copas: Nostalgia, memórias felizes. Palavras-chave: Nostalgia, Felicidade, Inocência.
Sete de Copas: Escolhas, ilusões. Palavras-chave: Opções, Fantasia, Desilusão.
Oito de Copas: Busca, abandonar. Palavras-chave: Busca, Transição, Abandono.
Nove de Copas: Satisfação, gratidão. Palavras-chave: Satisfação, Contentamento, Desejo realizado.
Dez de Copas: Harmonia, felicidade doméstica. Palavras-chave: Felicidade, Harmonia, Alinhamento.
Valete de Copas: Mensageiro de emoções. Palavras-chave: Sensibilidade, Novidade, Mensagem.
Cavaleiro de Copas: Romantismo, aventura. Palavras-chave: Romance, Chegada, Proposta.
Rainha de Copas: Empatia, cuidado. Palavras-chave: Cuidado, Intuição, Calma.
Rei de Copas: Diplomacia, controle emocional. Palavras-chave: Emocional, Estabilidade, Diplomacia.
Espadas (Elemento: Ar - Mente, conflito)
Ás de Espadas: Clareza, verdade. Palavras-chave: Novo começo, Clareza, Justiça.
Dois de Espadas: Decisão, impasse. Palavras-chave: Decisão, Dilema, Impasse.
Três de Espadas: Dor, separação. Palavras-chave: Dor, Perda, Separação.
Quatro de Espadas: Descanso, recuperação. Palavras-chave: Recuperação, Contemplação, Pausa.
Cinco de Espadas: Conflito, derrota. Palavras-chave: Conflito, Perda, Estratégia.
Seis de Espadas: Transição, mudança necessária. Palavras-chave: Mudança, Transição, Melhora.
Sete de Espadas: Furtividade, estratégia. Palavras-chave: Engano, Estratégia, Furtividade.
Oito de Espadas: Restrição, confusão mental. Palavras-chave: Restrição, Confusão, Vitimização.
Nove de Espadas: Ansiedade, preocupação. Palavras-chave: Preocupação, Medo, Culpa.
Dez de Espadas: Fim, traição. Palavras-chave: Fim, Traição, Perda.
Valete de Espadas: Curiosidade, desafio. Palavras-chave: Curiosidade, Vigilância, Honestidade.
Cavaleiro de Espadas: Ação rápida, mudança. Palavras-chave: Ação, Coragem, Conflito.
Rainha de Espadas: Percepção, independência. Palavras-chave: Clareza, Independência, Percepção.
Rei de Espadas: Autoridade intelectual, poder. Palavras-chave: Intelecto, Poder, Justiça.
Ouros (Elemento: Terra - Material, físico)
Ás de Ouros: Nova oportunidade financeira. Palavras-chave: Oportunidade, Prosperidade, Início.
Dois de Ouros: Equilíbrio, adaptação. Palavras-chave: Flexibilidade, Equilíbrio, Adaptação.
Três de Ouros: Colaboração, aprendizado. Palavras-chave: Colaboração, Crescimento, Habilidade.
Quatro de Ouros: Segurança, avareza. Palavras-chave: Segurança, Controle, Avareza.
Cinco de Ouros: Necessidade, isolamento. Palavras-chave: Isolamento, Insegurança, Preocupação.
Seis de Ouros: Generosidade, caridade. Palavras-chave: Generosidade, Justiça, Equilíbrio.
Sete de Ouros: Paciência, investimento. Palavras-chave: Paciência, Avaliação, Recompensa.
Oito de Ouros: Habilidade, dedicação. Palavras-chave: Habilidade, Dedicação, Maestria.
Nove de Ouros: Autossuficiência, ganho. Palavras-chave: Autossuficiência, Realização, Luxo.
Dez de Ouros: Riqueza, segurança. Palavras-chave: Estabilidade, Legado, Prosperidade.
Valete de Ouros: Mensagem sobre finanças. Palavras-chave: Oportunidade, Estudo, Reflexão.
Cavaleiro de Ouros: Diligência, trabalho árduo. Palavras-chave: Trabalho, Diligência, Confiabilidade.
Rainha de Ouros: Generosidade, segurança. Palavras-chave: Cuidado, Praticidade, Conforto.
Rei de Ouros: Sucesso financeiro, estabilidade. Palavras-chave: Sucesso, Abundância, Liderança.
Paus (Elemento: Fogo - Criatividade, ação)
Ás de Paus: Inspiração, novo projeto. Palavras-chave: Criatividade, Energia, Iniciativa.
Dois de Paus: Planejamento, futuro. Palavras-chave: Futuro, Decisão, Potencial.
Três de Paus: Expansão, exploração. Palavras-chave: Exploração, Visão, Oportunidade.
Quatro de Paus: Celebração, harmonia. Palavras-chave: Celebração, Comunidade, Segurança.
Cinco de Paus: Conflito, competição. Palavras-chave: Desafio, Competição, Conflito.
Seis de Paus: Sucesso, reconhecimento. Palavras-chave: Vitória, Sucesso, Reconhecimento.
Sete de Paus: Defesa, desafio. Palavras-chave: Coragem, Desafio, Resistência.
Oito de Paus: Movimento rápido, ação. Palavras-chave: Ação, Rapidez, Notícias.
Nove de Paus: Persistência, resiliência. Palavras-chave: Persistência, Defesa, Preparação.
Dez de Paus: Sobrecarga, responsabilidade. Palavras-chave: Sobrecarga, Esforço, Responsabilidade.
Valete de Paus: Descoberta, aventura. Palavras-chave: Curiosidade, Exploração, Coragem.
Cavaleiro de Paus: Energia, paixão. Palavras-chave: Aventura, Energia, Paixão.
Rainha de Paus: Confiança, atratividade. Palavras-chave: Carisma, Calor, Determinação.
Rei de Paus: Liderança, visão. Palavras-chave: Liderança, Visão, Empreendedorismo.
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